sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O LADO B, DO BBB

O LADO B DO BBB

Análise de Nátsan Matias para Rádio IPB

 

            No estilo do apresentador do BBB, lá vai meu comentário:

            “O que nos faz chamar de heróis...”, quem nada fez de bom para nos salvar da mediocridade?

            “O que nos faz ficar de olhos vidrados nas lentes...” da jaula humana que nada tem de utilidade?

            “Ah! Que coisa espantosa ver...” como declinamos na cultura; que faz do ser humano apenas um objeto de observação.

            “Ah! que coisa é essa que...” toma de assalto a capacidade de criticar o que é obviamente uma desinformação?

            Pois não é que no lugar dos assuntos importantes do país, como a corrupção, o descaso com a saúde, a violência, a droga do crack que avassala famílias... Jornais nacionais, locais e até internacionais tratam o tal programa, como se fosse um assunto de segurança nacional, pela qual a humanidade deveria permanecer de vigília.

            Como diz o apresentador mor em sua frase preferida... ”Eles entram na nossa casa como ilustres desconhecidos e depois de alguns capítulos ‘tá’ todo mundo...” achando que aquilo é tudo que o  brasileiro pode almejar ser: meros corpos lutando, a todo custo,  para ganhar o seu milhão.

            A gente fica a favor do ficar, da enganação, do malandrão, da falsa amizade. A gente torce... Salva cada tipo de comportamento... A gente, na verdade, fica menos inteligente a cada nova edição.

            “Psiu!!! Vai começar...” Pasmem a décima segunda edição.

            “Psiu!!!” Desliga isso, vai ler a Bíblia, um livro edificante, um jornal com problemas reais para serem discutidos.    

            “Psiu!!!” Aperta o off da TV e vá viver, sem o BBB!

 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

sábado, 10 de setembro de 2011

Como Evitar Desequilíbrios Religiosos

Arthur W. Pink 

 

Vigilância, oração, autodisciplina e aquiescência inteligente aos propósitos de Deus são indispensáveis para qualquer progresso real na santidade. Existem certas áreas de nossas vidas em que os nossos esforços para sermos corretos nos podem conduzir ao erro, a um erro tão grande que leva à própria deformação espiritual. Por exemplo:

 

1. Quando, em nossa determinação de nos tornarmos ousados, nos tornamos atrevidos. Coragem e mansidão são qualidades compatíveis; ambas eram encontradas em perfeitas proporções em Cristo, e ambas brilharam esplendidamente na confrontação com os seus adversários. Pedro, diante do sinédrio, e Paulo, diante do rei Ágripa, demonstraram ambas essas qualidades, ainda que noutra ocasião, quando a ousadia de Paulo temporariamente perdeu o seu amor e se tornou carnal, ele houvesse dito ao sumo sacerdote: "Deus há de ferir-te, parede branqueada". No entanto, deve-se dar um crédito ao apóstolo, quando, ao perceber o que havia feito, desculpou-se imediatamente (At 23.1-5).

 

2. Quando, em nosso desejo de sermos francos, tornamo-nos rudes. Candura sem aspereza sempre se encontrou no homem Cristo Jesus. O crente que se vangloria de sempre chamar de ferro o que é de ferro, acabará chamando tudo pelo nome de ferro. Até o fogoso Pedro aprendeu que o amor não deixa escapar da boca tudo quanto sabe (1 Pe 4.8).

 

3. Quando, em nossos esforços para sermos vigilantes, ficamos a suspeitar de todos. Posto que há muitos adversários, somos tentados a ver inimigos onde nenhum deles existe. Por causa do conflito com o erro, tendemos a desenvolver um espírito de hostilidade para com todos quantos discordam de nós em qualquer coisa. Satanás pouco se importa se seguimos uma doutrina falsa ou se meramente nos tornamos amargos. Pois em ambos os casos ele sai vencedor.

 

4. Quando tentamos ser sérios e nos tornamos sombrios. Os santos sempre foram pessoas sérias, mas a melancolia é um defeito de caráter e jamais deveria ser mesclada com a piedade. A melancolia religiosa pode indicar a presença de incredulidade ou pecado, e, se deixarmos que tal melancolia prossiga por muito tempo, pode conduzir a graves perturbações mentais. A alegria é a grande terapia da mente. "Alegrai-vos sempre no Senhor" ( Fp 4.4).

 

5. Quando tencionamos ser conscienciosos e nos tornamos escrupulosos em demasia. Se o diabo não puder destruir a consciência, seus esforços se concentrarão na tentativa de enfermá-la. Conheço crentes que vivem em um estado de angústia permanente, temendo que venham a desagradar a Deus. Seu mundo de atos permitidos se torna mais e mais estreito, até que finalmente temem atirar-se nas atividades comuns da vida. E ainda acreditam que essa auto-tortura é uma prova de piedade.

 

Enquanto os filósofos religiosos buscam corrigir essa assimetria (que é comum à toda raça humana), pregando o "meio-termo áureo", o cristianismo oferece um remédio muito mais eficaz. O cristianismo, estando de pleno acordo com todos os fatos da existência, leva em consideração este desequilíbrio moral da vida humana, e o medicamento que oferece não é uma nova filosofia, e sim uma nova vida. O ideal aspirado pelo crente não consiste em andar pelo caminho perfeito, mas em ser conformado à imagem de Cristo.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

CONTRA O DESCASO

Essa é uma montagem com fotos disponibilizadas na internet. Meu desejo era fazer minhas proprias fotos nos estados do Brasil, onde estão sendo construídos esses "elefantes brancos"

sábado, 19 de março de 2011

MESTRE! O MAR SE REVOLTA, AO VIVO.


Nos últimos dias testemunhamos uma catástrofe no Japão. O drama se tornou ainda maior porque, neste século, somos testemunhas oculares em tempo real, por conta da tecnologia disponível, de todos os eventos que ocorrem no planeta. Anos atrás, isso não era possível. O que acontecia demorava alguns dias, senão meses, para que todas as dimensões dos acontecimentos fossem realmente conhecidas. Hoje não! Somos informados "on-line", em tempo real. O que fazer com todas essas informações que chegam, ao vivo e a cores, em nossas casas? Algumas reações são óbvias: susto, consternação, espanto, medo, insegurança, preocupação com nossa própria segurança. Alguns perguntam: "Será que isso virá até aqui?" Não! Não virá. Está muito distante de nós. Podemos seguir com a nossa vida tranquila. Será mesmo? Eu acho que não! Mas antes de se preocupar, pensando que estou dizendo para você por sua máscara e roupa antirradiação (coisa que nem temos mesmo), saiba que não estou falando neste aspecto. Falo no que diz respeito ao efeito de tudo isso quanto às questões espirituais que certamente devem nos tirar da frieza, da negligência, que nos priva de afetos e compaixão. Depois de vermos o mar - e a terra, se revoltando, ao vivo e a cores, eu continuo afirmando: Não! Não podemos seguir tranquilamente nossas vidas, porque devemos orar com a mesma sensação de quem sofreu o desastre. Não podemos seguir em frente com aquela tranquilidade, que beira a inconsciência mórbida, que nos transforma em seres frios, sem empatia. Ou seja, sem um estado de espírito no qual uma pessoa se identifica com outra, presumindo sentir o que esta está sentindo.
Seres humanos, criados por Deus, assim como nós, estão sofrendo todo tipo de angustia que o desastre trouxe as suas realidades. Oremos por eles. Corramos para Jesus, em oração, pelas crianças, jovens, adultos e idosos que sofrem. Que Deus Salve o Japão!
(Rev. Nátsan Matias - Março/2011)

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

INTERROMPENDO O CAMINHO ATÉ AO "CRACK"

“Vós sois o Sal da terra... Vós sois a Luz do mundo”. 
Mt. 5. 13-16

O desespero, a angústia, os problemas financeiros, os desajustes familiares, os medos, a ausência de qualquer possibilidade positiva diante de tantos desafios, etc. Todas estas coisas são os reais motivos, em sua maioria esmagadora, que têm levado pessoas à escuridão tenebrosa do crack, a fim de sufocar suas mágoas e esconderem-se nas ilusões propiciadas pelo veneno no cérebro. No uso do crack encontram fuga de tudo isso, mas são levadas ao abismo da destruição de tudo, que um dia, o identificou como pessoa. Encontram ainda, em pouco tempo, a morte que a droga oferece em troca da ilusão - morte cruel e desesperadora. Por conta disso, nós crentes, somos os maiores responsáveis, pois não compartilhamos o evangelho que pode restaurar o valor da vida e a esperança em Cristo Jesus. O crack está aí, porém nós também estamos neste mesmo contexto de tantas necessidades e temos a mensagem de resgate desse triste caminho, se nada fizemos pelos que caminham rumo às drogas diversas, somos tão responsáveis pelas vidas que se perdem, quanto os traficantes.

Nátsan (primavera de 2010)

quarta-feira, 1 de setembro de 2010